domingo, 20 de setembro de 2009
Interconexões básicas
Viagem, mapa
Tudo exprime tudo. Sob o labirinto poético de deus procuro uma sombra
fátua: um mapa insondável e anónimo. Lembro anton webern sobre o exíguo.
A música do inenarrável. O branco irrecuperável das águas marinhas. Eis-me
na nau sobre as nuvens pesadas. Reconheço essa luz frágil e húmida. A voz
do irremediável - num frémito da loucura - a acutezza recondita. Deixa-me
só ! – a sós no êxtase momentâneo - a escrita-mundo - onde me contradigo.
Como dizer o som injustificado nas palavras? O que prevaleceu irreversível?
Junto quarto abandonado – a linfa dos ribeiros - o clarão da insónia? De súbito
a lucidez do visível na noite do reverso? O que se dissipa no corpo do aéreo?
Alexandre Teixeira Mendes
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