O mistério dos fractais
domingo, 27 de fevereiro de 2011
quarta-feira, 23 de fevereiro de 2011
Spabilabos Emergidos
Adega Faustino
Chaves
Sábado 19 de Fevereiro 2011
Chaves
Sábado 19 de Fevereiro 2011
Fotos Carlos Silva
ROSA ALCHEMICA
- Quem se detém na treva iluminada - desconfia do terrestre -
E todavia se desdobra - nesse perspicare ad infinitum -
Permanece como um apátrida - na errância - sobre a pedra - alucinada -
Quem cala a justeza da literatura - a mestria da obra - o irreprimível
Quem nesse apego do simples - arcana verba - irrompe na scriptura -
Pela voz do impensado se ajusta ao assombro - da palavra - o que emudece -
Quem renuncia - ó rosa alchemica - ao coração - o resplendor da carne –
Nesse ímpeto da prestidigitação - da arte - ignora o actual momento egípcio -
Na proximidade do tremor e temor se precipita no transitório - até às nuvens -
Entre os lábios - não conhece códigos - ante os relâmpagos - fica à merce do caos
Quem enaltece este tempo de assassinos - os fedeli d'amore - as altas torres –
Rosa Alchemica
Qui se détient dans la trève illuminée – doute du terrestre-
Et cependant se dédouble – dans ce perspicare ad infinitum –
Se maintient comme un apatride – dans l’errance – sur la pierre – allucinée
Qui tait la justesse de la littérature – la maîtrise de l’œuvre – l’irrépressible
Qui dans cet attachement du simple – arcana verba – éclate dans la scriptura –
Par la voix de l’impensable s’ajuste à la peur – de la voix - ce qui devient muet –
Qui renoncie – ô Rosa Alchemica- au cœur – la spendeur de la chair
Dans cet élan de la prestidigitation – de l’art – ignores l’actuel moment egypcien
Dans l’approche du tremblement et de la peur se précipite dans le transitoire – jusqu’aux nuages
Entre les lèvres – ne connait pas de codes – devans les éclairs – reste à la merci du chaos
Qui louange ce temps d’assassins – les fedeli d’amore – les hautes tours
terça-feira, 22 de fevereiro de 2011
Debuxo de André Graça Gomes
15 de Fevereiro 15 Abril
2.ª a 6.ª feira 09:00h às 20:00h
Sala de Exposições
Biblioteca FCT/UNL Campus de Caparica
sábado, 5 de fevereiro de 2011
Voz do Emerso por Rui Maia
A Voz e a Imagem como um coágulo.
Na linha temporal das nossas estórias, somos advertidos para os diferentes fenómenos artísticos em que o criador solta o seu inconsciente para os diferentes suportes e formas.
A imagem e o texto torna-se o selo universal da convenção cultural, enquanto o sonhador caminha no seu inconsciente. Toma a forma de um diálogo entre o criador e a criação, rompendo todas as formatações tradicionais do consciente e do visível.
O livro: “ A voz do emerso” revela a essência de uma voz entre os poemas do Alexandre Teixeira Mendes e as pinturas de Elisabete Pires Monteiro ao longo das páginas. Por outras palavras, e recorrendo aos anos 30 (surrealismo), a imagem torna-se um movimento visual sobre as suas linhas, como uma “forma de um espelho (o espelho do mundo do meu mundo) ”.
Quando as pessoas se encontram perante este espelho, há uma voz que entra no nosso inconsciente e que nos incentiva a entrar num mundo onde é exaltado o elemento como se fosse um “deus”. Não só poderemos ter essa percepção pela leitura de cada poema, mas poderemos observar através dos desenhos da Elisabete em que há uma exaltação a um elemento feminino que marca também a sua força.
Há uma libertação da lógica e da razão, que é transformado num coágulo que vai além da consciência quotidiana. Segundo Platão, as pessoas ficam em contacto com os dois tipos de realidades: a inteligível e a sensível. Cada pessoa só se encontra em contacto com este dois tipos de realidade quando está perante este “espelho” e num acto inconsciente entranhamo-nos enquanto vamos seguindo a voz que nos envolve. Quando estamos neste mundo exaltado, cria-se uma vivência única em que cada pessoa vai soltar as suas diversas emoções após o seu contacto. Neste momento, a voz que nos envolve, faz com que o nosso inconsciente absorva a essência deste mundo desformatado, em que as pessoas permanecem numa ligação do mundo real com o seu corpo mas a sua alma (o inconsciente) está no universo paralelo de uma vivência que nos foi exaltada.
Foto de Ana Luisa Pires MonteiroNa linha temporal das nossas estórias, somos advertidos para os diferentes fenómenos artísticos em que o criador solta o seu inconsciente para os diferentes suportes e formas.
A imagem e o texto torna-se o selo universal da convenção cultural, enquanto o sonhador caminha no seu inconsciente. Toma a forma de um diálogo entre o criador e a criação, rompendo todas as formatações tradicionais do consciente e do visível.
O livro: “ A voz do emerso” revela a essência de uma voz entre os poemas do Alexandre Teixeira Mendes e as pinturas de Elisabete Pires Monteiro ao longo das páginas. Por outras palavras, e recorrendo aos anos 30 (surrealismo), a imagem torna-se um movimento visual sobre as suas linhas, como uma “forma de um espelho (o espelho do mundo do meu mundo) ”.
Quando as pessoas se encontram perante este espelho, há uma voz que entra no nosso inconsciente e que nos incentiva a entrar num mundo onde é exaltado o elemento como se fosse um “deus”. Não só poderemos ter essa percepção pela leitura de cada poema, mas poderemos observar através dos desenhos da Elisabete em que há uma exaltação a um elemento feminino que marca também a sua força.
Há uma libertação da lógica e da razão, que é transformado num coágulo que vai além da consciência quotidiana. Segundo Platão, as pessoas ficam em contacto com os dois tipos de realidades: a inteligível e a sensível. Cada pessoa só se encontra em contacto com este dois tipos de realidade quando está perante este “espelho” e num acto inconsciente entranhamo-nos enquanto vamos seguindo a voz que nos envolve. Quando estamos neste mundo exaltado, cria-se uma vivência única em que cada pessoa vai soltar as suas diversas emoções após o seu contacto. Neste momento, a voz que nos envolve, faz com que o nosso inconsciente absorva a essência deste mundo desformatado, em que as pessoas permanecem numa ligação do mundo real com o seu corpo mas a sua alma (o inconsciente) está no universo paralelo de uma vivência que nos foi exaltada.
quinta-feira, 3 de fevereiro de 2011
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